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“Estou no Brasil como em casa”
Joana Solnado vai mudar de visual e já aprendeu crioulo para interpretar a são-tomense ‘Eduarda Faria’ na série ‘Equador’, que a TVI prevê estrear antes do fim do ano. As suas primeiras gravações decorrem no Brasil, revelou a actriz, que parte já no dia 4 de Julho, ali devendo permanecer dois meses. “Já lá vivi, será como estar em casa, mas vou ter saudades da família, sobretudo do meu irmãozinho”, confessa mesmo.
“No Brasil, vou estar a gravar dois meses, em Cachoeira, uma povoação no interior da Baía, e em Salvador.” E adianta: “Depois volto a Portugal para gravar a parte final da série, em Lisboa, nos meses de Setembro e Outubro.”
Sobre a sua personagem em ‘Equador’, a intérprete adianta: “A ‘Eduarda’ nasceu em São Tomé e sempre ali viveu mas fala português, a língua dos pais. Ela é empregada na farmácia do pai, ‘António Maria Faria’. De qualquer modo, ela está habituada a escutar crioulo, por isso foi importante eu aprender um pouco, para estar mais familiarizada.”
Para melhor interpretar a ‘Eduarda’, Joana Solnado recorda que precisou de “captar outras coisas, outras vivências, outros cheiros.” E considera: “São pequenos detalhes que fazem tudo por uma personagem.”
O facto de estar a gravar com o namorado, o realizador André Cerqueira, coordenador do projecto ‘Equador’, não faz com que Joana Solnado se sinta mais envolvida no trabalho. “Estou neste projecto e entrego-me da mesma forma que me entregaria a qualquer outro que aceitasse fazer. Quando aceito fazer algo é porque tenho uma envolvência muito grande com isso.”
[Casos da Vida] Roleta Russa
Cristina, inspectora da Polícia Judiciária, trabalha numa cena de um crime, um homicídio. Desempenha as suas funções com um profissionalismo rotineiro, algum cinismo e indiferença e em parceria com Tiago. Ao fim de umas horas de levantamento de provas, cansada, e já a caminho de casa, é chamada para outro homicídio. Como está de piquete, cabe-lhe tratar deste segundo caso. O que Cristina não esperava é que ao chegar ao local, perto da sua casa, a vítima fosse o seu próprio marido. Cristina mesmo em choque, investiga os dois homicídios aparentemente não relacionados, mas que acabam por estar ligados pelo uso da mesma arma, um revólver Smith & Wesson Modelo 60 de 5 tiros calibre 38 especial (ou 9x29mm), como confirmado pelos relatórios de balística do laboratório científico da Polícia Judiciária.
Procurando pistas, motivos e explicações, Cristina vai acabar por descobrir com a ajuda de Tiago e da psicóloga Márcia, que ambos os crimes foram perpetrados por jovens num macabro jogo de violência gratuita, uma versão perversa de ¿roleta russa¿ perpetrada contra cidadãos.
Cristina tem de controlar e equilibrar o seu desejo de vingança com o de justiça, e os medos constantes do procurador Dr. Miguel de por pessoas importantes e conhecidas como suspeitos de tais crimes.
No entanto, tudo parece indicar que os suspeitos, filhos de famílias ricas e com bons advogados, por um pormenor técnico processual ainda possam sair em liberdade.