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A violinista participava em sessões de sexo em grupo, nas quais o informático era presença habitual. Fica assim revelado o motivo por que os dois se iam encontrar no dia em que morreram.
Saber que ela engravidou sem ter subido ao altar já foi um golpe muito grande, mas descobrir que Isabel era ninfomaníaca e costumava participar em orgias é demais para o casal.
As sessões de sexo em grupo ocorriam habitualmente em casa da psiquiatra Susana. O maestro Levi, o vilão Victor e o informático Bernardo eram presença habitual nas festas privadas. Assim, é grande a probabilidade de um deles ser o pai biológico de Cátia.
A, menina podia ser filha do ilustre e rico maestro – de quem Isabel foi sempre muito próxima – ou, no pior dos cenários, de um dos maiores vigaristas – que conseguiu seduzi-la com todo o seu jogo. Porém, por ironia do destino, o pai da bebé é, ao que tudo indica, o mais improvável do três – Bernardo, homossexual assumido –, o que torna a pequena Cátia órfã da mãe e do pai.
Foi por isso que Isabel nunca quis revelar a paternidade de Cátia, pelo menos, sem antes falar primeiro com o informático, no sentido de procurar saber se Bernardo opta por assumir a bebé ou continuava a manter a gravidez de Isabel e a sua paternidade em segredo. Foi, então, para chegar a um consenso que os dois marcaram um encontro na noite do ciclone, num dos apartamentos do edifício que acabou por ruir.